Economizando palavras

Screenshot de algum post no Instagran em 2018.

Se eu passo a descrever exatamente o que sinto
me falta palavras para dar conta da extensão
do que de fato sinto.

Se uso poucas palavras
tenho a impressão que
não sou claro.

Nota sobre amor

Essa nota foi feita em 15 de janeiro de 2019, no período da manhã:

O amor realmente é cego,
pois está além do entendimento
dos olhos alheios.

Retomando ao nada

Muitas vezes penso no quanto é importante para mim eu escrever aleatoriamente sobre assuntos que dizem respeito sobre mim.

Penso que isso me ajuda a ter mais clareza sobre como está minha mente e sobre o que tenho pensado. Logo, agora que escrevo estas palavras de ponderação, é porque já há muito venho pensando sobre escrever, mas efetivamente nada produzir.

Ter propósitos, metas, ambições, objetivos e blá blá blá ...

tem coisas que nos deixam saturados ... como ficar se preocupando excessivamente com a qualidade de tudo aquilo que produz.

É importante termos espaço e momento simplesmente para produzir, sem compromisso com qualquer outra coisa além da vontade de fazer aquilo que faz .... seja lá o que for!

Mostrar facetas existenciais que ficam escondidas atrás das socializações.

E não significa mostrar por necessidade, mas porque se faz evidente na necessidade de algo feito para se ver livre.

Livre de julgamentos, de solicitações e de qualquer expectativa de terceiro ...

Talvez eu volte a escrever com mais frequência ... ainda não sei com que frequência ... uso tantas reticências porque seria capaz de me aprofundar em vários meandros daquilo que escrevo ... mas só quero deixar fluir, sair e aos poucos vai tomando forma e se tornando parte de algo que ainda não imagino o que seja.

De todo modo, isto é só uma lembrança que não morri e estou aqui.

Salvador Dalí - A Persistência da Memória (1931)