Todos sabemos que ganhamos rótulos por aquilo que dizemos e fazemos, vestimos e deixamos de vestir, ou qualquer coisa que delibere nossas opiniões e preferências.
Para muitas pessoas só é possível emitir opinião opinião de sim ou não, preto ou branco, positivo ou negativo, sempre separado nas dualidades, não aceitando qualquer coisa fora disso.
Ou se é de esquerda ou de direita, ou se é a favor dos pobres ou dos ricos, das mulheres ou dos homens, dos héteros ou dos gays (deveria ter escrito aqui homossexuais?).
Ou se tem amor ou se tem ódio, ou vai pra direita ou para esquerda.
Fazem esse tipo de afirmação para lhe forçar ser amigo ou inimigo, para ser favorável ou contra.
Isso é aceitável quando se deve tomar uma decisão, pois a indecisão é atribuído como fraqueza, como falta de opinião.
Ora, falar sobre dualidades sem aplicar um contexto, uma situação real, é como dar tiros no escuro sem se preocupar com o que irá acertar.
É um jogo que cabe um vencedor e um perdedor, onde haverá uma vitória e uma derrota.
Toda essa conturbação na situação política dividem a sociedade naqueles que apoiam a direita ou a esquerda, defendendo aquele lado que foi melhor para o país. Mas a discussão é a respeito da integridade moral e da reflexão ética dos valores que norteiam o caminho da situação política. Não se trata de quem fez mais ou menos, mas da moralidade.
Tanto direita quando esquerda se mostraram fracos ao tocante moral, independente de seus resultados na situação econômica ou social, que apesar de serem diferentes se mesclam.
Os dois lados se mostraram imorais, sem valor no tocante a ética e justiça. Não há razão de defender qualquer lado, a não ser que se compactue com tais atitudes.
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Enforque-se na corda da liberdade (Antônio Abujamra)