Senti vontade de compartilhar este texto na íntegra e sem adaptações de Fabrício Carpinejar de seu livro CARPINEJAR FELICIDADE INCURÁVEL, o qual o título do post carrega o título desse texto, o qual começa da seguinte maneira:
"Ex não é para ser amigo, é para ser colega. Colega distante. Primo de terceiro grau.Quando mencionado, deveria receber Sr. e Sra. na frente. Merecia ser tratado com o sobrenome. E o sobrenome de solteiro.
Ex não pode ser chamado por apelido.Muito menos com o apelido que havia dentro do antigo relacionamento.Não é para ficar de mimimi e papinho mole no Face ou WhatsApp.Não é para se encontrar para cafés e almoços.Não é para dividir angústias, senão parece recaída.Não é para partilhar alegrias, senão parece recalque.É muito suspeito telefonar para o ex depois de uma briga.É muito fácil confundir intimidade com sedução.É muito perigoso procurar conselhos, sempre tendenciosos.É também expor o atual relacionamento às fofocas maldosas.Ex é passado. Não precisa de nenhum ex. Se precisasse, ainda estaria com ele.Ex não pode ser amigo. Nem melhor amigo, Nem confidente. Só se ele mudou de sexo.Como você vai contar o que o incomoda na relação para alguém que você já transou antes?Como você vai contar o que o incomoda na relação para alguém que você já se separou antes?Ex é Exu sem luz.Seu melhor amigo é o marido. Sua melhor amiga é a esposa. E estamos conversados."
Fabrício Carpinejar. Felicidade incurável - 1. ed. - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2016, páginas 109 e 110.
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