Razão sobrepõem emoção

Às vezes eu começo uma publicação escrevendo primeiro o título e depois o conteúdo. Geralmente quando faço isso acaba saindo uns posts merdas em que eu fico limitado e discorrer o assunto sobre aquilo que trata o título.

De vez em quando é bom fazer isso para testar a capacidade de ser direto e discorrer sobre uma limitação, pois no mundo da vida o que mais nos aparece são limitações, barreiras, regras, leis, meios de oposição e imposição ideológicas que de um modo ou de outro você terá que se submeter. A lei da vida também é a lei do mais forte.

Então depois de escrever um, dois ou mesmo três parágrafos, eu coloco um recurso de "expansão de postagem", que quando a pessoa fará o acesso desta postagem de modo externo terá que clicar no link para ver a postagem completa. Isso ajuda para manter um layout agradável e limpo e também permite medir a quantidade de acesso que uma postagem tem.

Quando em minha mente eu me propus a escrever aqui no blog eu tinha a intenção de falar sobre meus sentimentos de modo direto e próprio, então me dou conta que falo sobre meu modo de expressão, os rumos que minha personalidade toma para se esclarecer.

Cada um tem seu jeito ...

O que eu capto do mundo é muito maior do que eu consigo expor.

Por quê?

Porque eu tenho os 5 sentidos bem aguçados, uma alta atividade mental, bons reflexos, uma percepção emocional acima da média, uma personalidade em que maior parte do tempo é introspectivo, embora saiba que extrovertido é forte e que se guarda para momentos em que não ofenda as pessoas próximas.

Eu sou muito ruim em mentir, pois isso fere meus princípios existenciais a respeito de viver a vida intensamente e aproveitar as relações verdadeiramente. Logo, acabo optando pela omissão, pois no tempo certo se mostrará presente e se não se mostrar, é porque não é necessário.

Nós descobrimos sobre o outro através da convivência, da confidência, da confiança, dos sentidos, dos sentimentos. Mas nunca conhecemos ninguém em sua totalidade, pois isso não é possível nem mesmo a nós, quanto mais ao outro!

Isso não é possível porque constantemente, a cada dia, estamos mudando. Nossa biologia está se adaptando aos novos tempos, está envelhecendo. Nosso cérebro está aprendendo, criando novos padrões e associando novas informações. Nunca somos o mesmo nem mesmo por um minuto.

O que isso diz a nosso respeito? Que somos mutáveis e a segurança sobre quem somos e sobre o que o outro é simplesmente é uma bobagem, perca de tempo.

Oh, sentimento angustiante! Quanto ainda terei que discorrer sobre mim para enfim falar sobre você?

O que seus olhos vêem é muito pouco sobre o que o tudo é. Se usar seus 5 sentidos, seu cérebro e seu coração, você terá uma ligeira percepção do que realmente poderá ser. Mas só com seus olhos será enganado pela ilusão da vaidade.

De todo modo, só gostaria de dizer que pago os pecados da infância, da adolescência e da vida adulta, pois todas as consequências ruins são efeitos para lembrar das escolhas inconscientes realizadas em um passado breve.

Mas esse texto ainda é muito pouco para falar sobre mim ... quem sabe um áudio, um vídeo?

Quem sabe!

O que eu sei é que meu coração quer estar ali pertinho, a 5 minutos de bicicleta.

Meu cérebro diz para ficar quietinho, há dias com saudades.

Meu espírito fala para me tranquilizar, pois tudo há de passar.