Diz a lenda que todos nascemos para sermos felizes, de um ou de outro modo; seja na vida ou seja na morte; antes ou depois. Não importa, se houve um grande sofrimento espere por um grande conforto. Há casos [os mais abençoados] em que é possível ser feliz tanto na vida como na morte, ou pós-morte. São aqueles considerados mais afortunados!
Dizem que o amor cura tudo, que não há dor quando se há amor. Dizem que para todo pé tem o seu sapato e para cada mão tem o par adequado de anéis.
Dizem que um dia choveu tanto, tanto, mas tanto que não havia nada que não estivesse encoberto pela água e que depois de tanto chover, depois de umas 6 semanas tudo acabou e com um grande arco-íris ficou como selo de que aquilo nunca mais se repetiria.
Também dizem que coelhos põem ovos de chocolate, que velhos saem do Polo Norte com um saco nas costas entregando presentes em um determinado período do ano, que a formiga só trabalha porque não sabe cantar e que Elvis e nem Michel Jackson morreram, vivendo por algum lugar aqui do Brasil.
As pessoas dizem tantas coisas ... tua mãe lhe fala que você é capaz de tudo, seu pai lhe fala que para vencer na vida você precisa trabalhar muito e nunca desistir, teus professores insistem que para você ser alguém na vida você deve estudar, tua irmã acha que a culpa é tudo dos espíritos (ou das estrelas?), teus primos falam que a vida deve ser vivida e seus amigos ... uns falam que para ser feliz é preciso se entregar a Jesus; outros dizem que Jesus está no Bar do Ateu jogando sinuca, bebendo e fumando; alguns outros acreditam que ele está em missão em uma outra galáxia e que devemos evoluir através da compreensão da vida; alguns colegas falam que o Chá de Daime poderá lhe levar para o Umbral ou para qualquer dimensão que sua mente ou mesmo Deus lhe direcionar. Renato Russo disse que as pessoas falam demais por não ter nada a dizer e Chorão disse que eles falam o tempo todo por não ter nada a dizer e provavelmente eles estejam falando a mesma coisa, a mesma língua, não as mesmas palavras, por mais que sejam parecidas.
Eu falo, digo, a respeito daquilo que vejo, daquilo ouço, do que sinto. Dificilmente falo minha opinião, porque não demora a ver que eu não tenho razão. Mas essa não é a única questão! Costumo não dar minha opinião porque não demora a gerar discussão. Aparece aqueles moralistas que são defensores da boa ação, do que é certo, do que é lindo em se fazer para a sociedade, os altruístas públicos. Deixo público aqui que eu vos detesto! Não vos detesto por razão daquilo que dizem, mas por serem hipócritas e suas ações não condizerem com o que dizem. E como sei disso o que falo? A convivência no cotidiano através de suas ações, de suas opiniões mostram sua hipocrisia no ato de querer corrigir atos que gostariam de ter. Falam de bondade, mas acham que bondade são as boas ações, colocando dentro de um quadrado. Se se dão conta que são reprovados em público por uma ação ou por uma palavra, logo pedem para que Deus lhes perdoem, pois são humanos. Mas não demora para que ajam da mesma maneira por aquilo que pediram perdão e por isso eu digo: eu vos detesto.
Não sou exemplo de politicamente correto e também não desejo sê-lo.
Também não sou o esteriótipo marginal ou "jeitinho brasileiro" que passa qualquer um para trás.
Lhes digo que sim, tenho inimigos e não são abstratos. A meus amigos, que me amem, aos inimigos, que me odeiam. Não desejo o amor universal. Também não sinto falta do amor de Deus, pois ele manifestando ou não, não muda minha condição. Posso reconhecer o amor dele quando ele não me dá e posso não reconhecer seu amor quando ele está me dando! Por isso, por minha condição errante, imperfeita na condição de reconhecer aquilo que é perfeito, digo, não faz diferença.
Jesus? Já lhe direcionei muitas orações, muitas rezas, já lhe disse que me entrego de corpo, alma e coração. Já lhe disse que estou disposto a entregar minha vida a seu nome se revelar-me fielmente seu propósito para comigo.
Muitos anos lhe agradecendo e lhe pedindo. Depois só agradecendo. Depois nada fazendo. Prefiro, agora, deixar você em paz, pois creio que ter derramado seu sangue por toda essa humanidade que se mata em seu nome e em nome de outros que tu, em sua palavra (como assim dizem), não reconheces, por ter que atender uma grande demanda de fies do mundo inteiro e ter que separar os adoradores de santos dos não-adoradores de santos, por ter que proporcionar experiências pessoais, curas, milagres, iluminações, purificar, exorcizar, enfim, poderia continuar a me estender, mas já deu para entender que você tem muito trabalho, muito compromisso, muita obrigação (imposta por sua própria palavra). Venho através dessa manifesto dizer que quero lhe deixar em paz, pois você, Deus que se materializou em carne e osso através da fecundação divina na virgem Maria, que teve uma vida sofrida de tais sofrimentos que não sou capaz de conceber, no mínimo, por respeito a ti, quero deixar você em paz para que possa aproveitar sua morte, para que possa descansar sem minha petulância e falta de entendimento que tenho. Por te reconhecer como único Deus verdadeiramente vivo, não quero lhe incomodar mais, deixando que, se quiseres, o que decidir da minha vida, faça! Mas não espere mais que todas as noites e todos os dias eu venha lembrar de ti como um compromisso, uma obrigação, pois lembrarei-me de ti apenas quando meu coração e mente julgar ser o momento, pois, não invocarei seu nome em vão, respeito sua paz e a vida terrena que teve.
Muitos anos lhe agradecendo e lhe pedindo. Depois só agradecendo. Depois nada fazendo. Prefiro, agora, deixar você em paz, pois creio que ter derramado seu sangue por toda essa humanidade que se mata em seu nome e em nome de outros que tu, em sua palavra (como assim dizem), não reconheces, por ter que atender uma grande demanda de fies do mundo inteiro e ter que separar os adoradores de santos dos não-adoradores de santos, por ter que proporcionar experiências pessoais, curas, milagres, iluminações, purificar, exorcizar, enfim, poderia continuar a me estender, mas já deu para entender que você tem muito trabalho, muito compromisso, muita obrigação (imposta por sua própria palavra). Venho através dessa manifesto dizer que quero lhe deixar em paz, pois você, Deus que se materializou em carne e osso através da fecundação divina na virgem Maria, que teve uma vida sofrida de tais sofrimentos que não sou capaz de conceber, no mínimo, por respeito a ti, quero deixar você em paz para que possa aproveitar sua morte, para que possa descansar sem minha petulância e falta de entendimento que tenho. Por te reconhecer como único Deus verdadeiramente vivo, não quero lhe incomodar mais, deixando que, se quiseres, o que decidir da minha vida, faça! Mas não espere mais que todas as noites e todos os dias eu venha lembrar de ti como um compromisso, uma obrigação, pois lembrarei-me de ti apenas quando meu coração e mente julgar ser o momento, pois, não invocarei seu nome em vão, respeito sua paz e a vida terrena que teve.
À todas as categorias angelicais, venho lhe dizer que tenho muito apreço por suas representações terrenas, pois são realmente exuberantes, delicados, harmoniosos e representativos de beleza divina. Mas, são só representações. Referindo-me agora a sua representação espiritual, que transcende tudo aquilo que meus olhos e sentidos puderam conceber até hoje, venho lhe agradecer por ter uma oração exclusiva a vocês, ou a você, anjo, que me ajudou quando criança e me afugentar dos medos infantis, como os bichos que habitavam debaixo de minha cama, os espíritos que ficavam aprisionados no espelho, outros tantos que perambulavam pela casa enquanto era madrugada. Agradeço por não terem permitido que eu cruzasse com estes espíritos zombeteiros. Já algum tempo não tenho precisado da oração do Santo Anjo do Senhor, assim, provavelmente não tenho precisado mais invocá-lo para afugentar tais espíritos, ou porque vocês tem cumprido seu papel em tempo integral, ou porque não tem sido preciso cumprir. Assim, deixo claro meu agradecimento e que se exercem o trabalho de vocês, que continuem, caso contrário, aproveitem seu estado angelical e tirem férias, peça ao Senhor para que conceda uns 15 dias para dar um passeio pela Terra, ir pra praia e pegar um bronze, pois a maioria de vocês são tão branquinhos. Se ter poder é ter responsabilidade constante de usar esse poder para um determinado fim que não compete sua vontade, deve ser muito chato ser anjo. Talvez, de tão chato que é ser anjo, Lúcifer tenha preferido transgredir as regras e ser rebaixo a classe de anjo caído, vulgarmente conhecido como demônio, enfrentando o lago de fogo eterno, a dor do calor e o cheiro horrível do enxofre. Lúcifer, o anjo mais foda dos céus (quando era anjo), o braço esquerdo de Deus, preferiu ter liberdade, beber cachaça, transar com putas, travestis, gays, trair, mentir, matar, roubar, enfim, preferiu fuder com toda a moral, porque é mais divertido e prazeroso que ter todo esse poder e não usar de acordo com sua liberdade. Pagou caro? Sofre até hoje e continuará sofrendo pela eternidade! Mas vê se ele tá reclamando? Que nada! Tá nas festas cheirando cocaína, fumando maconha, tomando todas e trepando até o dia amanhecer! Isso não é uma apologia, mas é como as coisas são descritas. Admiro esse anjo caído pela coragem e ousadia de transgredir o mais foda de todo o Universo, o próprio Deus. Quantos você vê transgredindo para ir atrás do que realmente acredita ser melhor para si ao invés de ouvir o que os outros dizem do que é melhor para ti? Poise, o capeta seguiu a ele mesmo e não reclama por isso, apesar de toda a consequência.
Bom, eu ainda gostaria de falar do Krishna, do Buda, da Consciência Cósmica, do Universo, de Moisés, dos Illuminatis, enfim, tem uma porrada de gente a se falar. Tem muita coita para se contar, muito a se dizer.
As pessoas dizem, falam, gesticulam, desenham, cantam, se expressam, se matam, imaginam, criam, mentem, fazem tanta coisa!
E eu aqui, escrevendo, dizendo, falando, mentindo, criando, endo endo endo ou ando ando ando....
E eu aqui, escrevendo, dizendo, falando, mentindo, criando, endo endo endo ou ando ando ando....
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Enforque-se na corda da liberdade (Antônio Abujamra)