Às vezes só queremos ter algo para escrever, algo interessante que possa fazer alguém querer ler, que minimamente nos faça regozijar no prazer de ler e reler, admirando o sentimento que ali contém, a lógica utilizada para subliminar aquilo que só jogadores são capazes de entender, descobrir.
Às vezes só queremos um pouco de atenção, não uma multidão, mas um ser em questão que mais do que amor lhe é gentil, querendo preservar-te.
Às vezes só queremos não estar onde estamos, deixar de estar, deixar ir, deixar, devir. Então, você lembra das contas à pagar, das responsabilidades à honrar, de um nome à zelar, de tudo um pouco que o mundo lhe cobra pela simples razão de existir na condição que existe, sobrevive.
Às vezes só queremos o "às vezes", pra variar, pra descontrair, para qualquer coisa que vir, mas, que venha acompanhada, bem acompanhada, com uma taça de vinho na mão e na outra segurança, segurando a mão da liberdade, sendo esta acompanhada de um sorriso monalísico, convidando-lhe para qualquer caso que às vezes acontece.
Às vezes só queremos que seja diferente
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Enforque-se na corda da liberdade (Antônio Abujamra)