Já se deu conta o porquê faz o que faz? Já identificou a causa primeira que lhe faz ser efeito para geração de uma outra causa? Já se sentiu perdido? Já se sentiu deslocado em ambiente familiar? Já lhe ocorreu em seus pensamentos que você poder se uma fraude? Já lhe passou em sua mente a insegurança de escolher A, B ou C? Já imaginou que tudo isso pode ser sua imaginação? Já se imaginou diferente do que é? Já tentou ser diferente do que é? Já foi diferente do que é? Já agradeceu por ter aberto os olhos alguma vez? Já agradeceu por não ser mulher? Já agradeceu por não ser homem? Já agradeceu por ter um emprego? Já agradeceu por não tê-lo? Já fez o que deveria ter feito? Já deixou de fazer? Já era ...
Já se perguntou por que escrevemos o que escrevemos?
Já tentou responder cada uma dessas perguntas que foram feitas?
Já descobriu o por quê?
Já houve momentos melhores e momentos piores, o que faz sentir que está no limbo, aguardando pelo melhor ou pelo pior. Fica ansioso com sua chegada, não pelo medo de se fuder literamente, ou pela pressa de gozar aquilo que te apetecerá, mas ansioso por não saber o que vem e saber que vem.
Já deixou de ser louco? Já foi louco? Já?
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Enforque-se na corda da liberdade (Antônio Abujamra)